Porque quando a alma vibra,
até o cansaço veste leveza,
faz pirueta no ar,
e pousa feito pena
nos ombros de quem insiste.
No meio do caos,
onde tudo parece fora do lugar,
há uma música secreta,
tocando baixinho só pra quem sabe sentir.
É ali, entre o suspiro e o passo seguinte,
que a vida revela sua beleza mais sincera
não nas pausas,
mas no movimento corajoso
de continuar dançando
mesmo com os pés doendo.
E então a gente entende:
a alma que ama o que faz
nunca se cansa por inteiro
ela floresce,
mesmo no chão árido do dia.