Desacostume-se a aceitar pouco,
a viver no automático,
a comer depressa e engolir a vida sem sentir o sabor.
Desacostume-se de esperar pela sexta-feira,
como se os outros dias não valessem a pena.
De esperar um momento certo,
quando o certo é viver o agora.
Desacostume-se de conversas vazias,
de laços frouxos, de abraços sem alma.
A vida pede entrega.
Desacostume-se de postergar a vida,
de guardar sonhos para depois,
de achar que sempre haverá tempo.
Desacostume-se da pressa que te rouba os detalhes,
da rotina que te sufoca
e da ideia de que felicidade é só um intervalo.
Desacostume-se do conformismo que paralisa,
da ideia de que o “bom” basta,
quando o extraordinário te espera.
E se for para se acostumar com algo,
que seja com a liberdade de ser inteiro.
Com a coragem de sentir.
Com a urgência de viver com verdade e propósito.