Ser vulnerável não é fraqueza,
é autenticidade.
É o que dá voz à sua história
e torna suas verdades inconfundíveis.
Não é sobre ser impenetrável,
mas sobre ter coragem de sentir,
de se abrir ao mundo sem medo do que ele pode levar,
porque o que é real, o que é seu, permanece.
A vida não pede muralhas ou armaduras,
pede coragem, pede alma.
Pede que ame sem reservas,
que escolha sem medo,
que se entregue inteiro,
mesmo quando tudo ao redor for incerto.
Porque a verdadeira força
não está em esconder cicatrizes,
mas em mostrá-las com a certeza
de que cada uma delas te fez ser quem é.
E no instante em que as abraça,
quando as transforma em força e não em fardo,
percebe que foi curado para curar.
Porque a dor ressignificada é bálsamo, é ponte, é luz.
E talvez seja esse o propósito de tudo:
atravessar a própria dor
para que, ao olhar para trás,
possa estender a mão a quem ainda caminha por ela.