Passam as primaveras
Há quem faça honra
Há quem traumatize
Nesta longa estadia da vida
Descubras antes da ida
O propósito da chegada
Não lamentes as feridas
Não proclames injúrias
Não renuncies a jornada
Que jamais esqueças
Da criança que eras
Dos sonhos guardados no porão
Não revides as ofensas
Mas liberes perdão
Lembres a cada manhã
Cuida-te de ti
Mas estendas a mão
Sejas instrumento
De amor e gratidão.
Diane Vasconcelos
São Paulo, 09/10/23