Aproveitar a vida
é ouvir aquele sussurro suave
que vem de dentro,
mesmo quando tudo lá fora grita ao contrário.
É se dar a chance
de mudar de rota,
de vestir um sonho antigo,
de dançar fora do ritmo
só porque dá vontade.
Não importa a idade,
nem os olhares tortos,
nem os manuais que vendem
o “jeito certo” de viver.
Importa o que pulsa.
O que acende.
O que te faz sentir inteiro.
Às vezes é um passo,
ou meio passo.
Às vezes é só ficar em pé.
Mas sempre é coragem —
de ser quem se é,
e de ir, mesmo com medo,
na direção do que o coração pede.