Se meu dia se traduzisse em poema,
teria um sabiá na janela,
uma poesia da Cecília,
um eco de risos rodopiando no ar.
Uma luz despontando devagar,
um sorriso pendurado no canto do olho,
o aroma do café recém passado,
entre versos das crianças no ajardinado.
Momento de transição,
como folhas caindo na alameda,
ideias que se entrelaçam,
silêncio que murmura,
histórias que aguardam contação.
E se houvesse ainda tempo,
escreveria todo o resto do dia
se não um poema, uma canção.
Pequena palavra, Sagrada. Amor infinito, Bendito. Em dias de Sol, Farol. Em todo o perigo, Abrigo. O doce aconchego, Conselho. O beijo
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