Quem dera…

Quem dera tu fosse eu
E eu nada fosse
E nós não existisse.

Quem dera se os pronomes
Tivessem nomes
E a poesia carta fosse.

Tu escreveria pra mim
Eu escreveria pra tu
Se nomes a gente tivesse.

E colocasse no correio
Pra que a mensagem chegasse
E a gente lesse e se escrevesse.

Quem dera a poesia fosse eterna
Pra qualquer um que fosse
E quisesse lê e relê
E se gostasse divulgasse.

Quem dera, tu escrevesse comigo
Quem dera, eu escrevesse contigo
Nós, talvez, não escrevesse nada.

E só escrevesse tu, e tu fosse tudo
E só escrevesse eu, e eu fosse nada
Quem dera nossos nomes nascesse.

E em qualquer verso que nascesse
Tu fosse poema e eu só escrevesse
Nós seria essa poesia para sempre.

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    É um movimento literário aberto a médicos, estudantes e pessoas de todas as áreas com foco em promover saúde, satisfação com a vida, bem-estar, desenvolvimento de boas emoções e sentimentos através da escrita, trocas de experiências e conhecimento, comportando-se de forma terapêutica.
     
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