Eu tiro fotos.
Coleciono instantes como quem guarda tesouros,
pedaços de vida presos em luz e sombra,
um sorriso congelado no tempo,
um olhar que ainda me olha.
Não é só sobre lembranças,
é sobre sentir de novo.
O cheiro do abraço,
o calor do instante,
a história que os olhos contam sem precisar de legenda.
Registro tudo.
Porque a vida é fugaz,
mas a beleza não precisa ser.
E quando a saudade apertar,
basta um clique para lembrar:
viver é arte, e eu sou colecionadora de eternidades.