A vida corre.
A gente corre.
Entre prazos, compromissos, trânsito, boletos e a rotina que nos engole sem piedade.
Mas, no meio desse turbilhão, há pequenas frestas de respiro, instantes que merecem nossa atenção.
O vento batendo no rosto enquanto caminhamos apressados.
O canto dos pássaros que insiste em preencher o silêncio.
O barulho da chuva, que lava não só as ruas, mas também a alma.
O suor escorrendo depois de um exercício, provando que estamos vivos, que o coração pulsa forte, que ainda há movimento dentro de nós.
E os abraços?
Os sorrisos?
Os olhares cheios de significado?
É fácil passar batido por tudo isso, mas é aí que mora o verdadeiro sentido.
Na chegada. No retorno. No simples ato de estar aqui.
Então, entre um compromisso e outro, entre um café e uma reunião, entre um cansaço e outro, que a gente se lembre de sorrir.
Sempre.
E claro, agradecer.