Estou me permitindo.
Não ter certeza de mais nada,
não buscar respostas apressadas,
não prender a vida em rótulos ou prazos.
Estou me permitindo sentir.
Sentir sem a necessidade de nomear,
sem precisar entender antes de viver.
Deixar que o instante me envolva,
que o agora seja suficiente.
Há algo que me leva, que me chama,
que escapa do controle e só quer ser.
Estou me permitindo.
Me permitir é o único verbo que sei conjugar agora.
E por enquanto, isso me basta.