Eu beijo a Vida.
Pisco incessantemente para que ela recorde nosso trato.
Eu vejo a vida a minha volta acelerada,
Tocando uma canção que talvez não saiba dançar, eu vejo a vida num pause que eu consiga me entregar, um xote, uma risada solta, um vai e vem torto e desconjuntado que me eleva
Eu vejo as coisas em câmeras lentas sequentes de confissões sinceras e libertas num trajeto simples.
Eu vejo.
Eu simplesmente sinto.
Sinto como se não houvessem horas posteriores de um um presente repleto de tudo bem.
E sim, tá tudo bem.