Eu tenho em minha alma um sol que rebrilha,
embora adormeça nas tardes de chuva.
Também tenho lua a guiar cada trilha
que até vislumbrar Sua face, ondula.
Estrelas que esmaltam o céu de veludo
e o voo de um anjo a abrandar temporais.
A ponte de une os encantos do mundo
e as lendas de um século e meio atrás.
A forte semente, o progresso dos homens,
os sonhos refeitos de toda mulher.
A fé no futuro com seus muitos nomes
que acolhe o presente que a vida trouxer.
Tenho a emoção de uma porta aberta.
A contemplação que ora aprende, ora ensina.
A flauta invisível, a lira secreta.
O sopro suave que nunca termina.